Qual o sistema de ETE ideal?

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ETE é muitas vezes obrigatória. Dessa forma, ter uma empresa que te auxilie nesse processo é muito importante, a fim de oferecer uma solução personalizada para você, visto que para cada caso, existem diversas condicionantes que definem tipo / tamanho do sistema, descarte, eficiência, atendimento as normas, entre outros.

Quanto ao material de fabricação:

Primeiramente citamos a importância do material de fabricação da ETE: Existem algumas opções como Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV), o concreto, o aço, polipropileno são os materiais geralmente utilizados para construção de ETEs. O material mais adequado para ETEs de pequeno e médio porte (15 L/s) é o PRFV devido ao seu custo benefício. Sistemas produzidos com esse material são compactos, de fácil instalação e deslocamento, e, geralmente, mais baratos. Esse tipo de material permite também que as ETEs possam ser produzidas em módulos, possibilitando a instalação em diferentes locais do empreendimento ou em etapas.

Para sistemas grandes (>15 L/s) o material mais adequado é o concreto, que é a opção mais vantajosa do ponto de vista financeiro para grandes estruturas. No entanto, utilizar o aço como matéria prima é totalmente desaconselhável pois, além de ser um material muito mais caro, o mesmo corrói rapidamente em contato com águas residuárias, devido aos ácidos gerados durante o tratamento, exigindo reparos constantes.

Capacidade do sistema (definindo a vazão a ser atendida pela ETE)

Existem 02 formas de definir a capacidade do sistema (ETE) que você precisa: se o local já esta em pleno funcionamento, usa-se o consumo de água para definir o volume de esgoto (Vazão de esgoto = vazão de água x 0,8 coeficiente de retorno de esgoto).

Para empreendimentos novos, usa-se o numero de usuários e a correlação destes estimada em normas. Exemplo: para habitantes de padrão médio, a norma preconiza usar 130l/hab*dia; paa funcionários administrativos, a norma prevê 50l/fun*dia.

Tipo de sistema (ETE) mais adequada

A escolha do tipo de tratamento (biológico, físico-químico ou combinado) depende do tipo de efluente, basicamente.

O efluente pode ser doméstico ou industrial.  Para esgoto doméstico (empreendimentos residenciais, comerciais e industriais que apresentem características padrão de esgoto sanitário) é mais viável utilizar sistemas biológicos, devido a baixa demanda de área, facilidade operacional, baixo custo de monitoramento, baixo consumo de energia elétrica e insumos.

O tratamento físico químico pode ser ideal para efluentes industriais e, a definição das etapas a serem adotadas pode demandar uma analise das características do efluente.

Eficiência necessária

As exigências podem variar de acordo com a localidade, de acordo com o tipo de descarte pretendido, de acordo com a classificação do corpo receptor, entre outros.

As Resoluções Conama 357/2005 e 430/2011, são as mais referenciadas. A remoção de carga orgânica (DBO), é um dos principais parâmetros, varia de 80-95% dependendo do sistema escolhido.

Efluentes tratados que atingem 95% de remoção de matéria orgânica são considerados água de reúso, que pode ser utilizada para fins não potáveis (rega de jardins, lavagem de pisos, etc).

A área disponível para a instalação da ETE é importante que seja considerada. Por isso a importância de se fazer um projeto de engenharia que já prevê esse sistema.

Em casos de construções prediais, comumente se coloca o sistema em subsolos, havendo portanto nessa situação, uma limitação de altura dos tanques. Nesse caso, deve-se trabalhar com sistemas horizontais.

A logística para futuras manutenções com caminhões limpa fossa também deve ser considerada. Bem como a localização no ponto mais baixo do empreendimento, no qual poderá ser direcionado o esgoto por gravidade, sem uso de elevatórias.

Ter a planta do local com as cotas de terreno e hidráulicas ajuda bastante nessa análise. Não deixe de consultar uma empresa especializada e conheça as opções.