O que é o tão falado REATOR UASB?

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A sigla UASB, vem do inglês – Upflow Anaerobic Sludge Blanket –, que significa Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA – em português). É um reator de alta eficiência para tratamento de esgotos. Normalmente, o reator UASB é utilizado em processos primários para a estabilização da matéria orgânica inicial, nas ETEs. >
A tecnologia do UASB / RAFA para o tratamento biológico de esgotos se baseia na decomposição anaeróbia da matéria orgânica. Consiste em uma coluna de escoamento ascendente, composta de uma zona de digestão, uma zona de sedimentação, e o dispositivo separador de fases gás-sólido-líquido. >
As vantagens desse tipo de tratamento:

  • bastante compacto, principalmente se comparado aos tanques sépticos >
  • tem alta tolerância a elevadas cargas orgânicas, o que significa que pode ser usado também para tratar efluentes orgânicos não domésticos, com DBO mais alta, como por exemplo, efluente de indústrias >
  • não precisa de energia elétrica para funcionar
  • baixa produção de lodo
  • alta eficiência de remoção de carga orgânica (em média, 70% de remoção de DBO pode ocorrer apenas neste equipamento) >
    Após o UASB, pode se complementar o tratamento com filtros biológicos anaeróbios (seguindo a mesma concepção de não utilizar energia elétrica para funcionamento do sistema), ou usar reatores aerados, filtros bio submersos, que promovem uma eficiência maior e até possibilitam reuso do efluente tratado, se incluirmos um polimento e desinfecção final. >
    Quanto a eventuais desvantagens que podemos citar desse equipamento, temos: >
  • a formação de gases que podem, em grande escala, gerar odor no local da ETE. Nesses casos, temos algumas alternativas: uso de filtros de gás com carvão ativado; direcionamento das tubulações de saída de gás para locais mais altos (o gás tende a subir e, dessa forma, ficaria fora da área de circulação de pessoas); uso de cortinas verdes ao redor da ETE. Vale citar que o gás gerado tem alto poder energético e, quando reaproveitado, traz ótimos resultados (mas para isso, necessário investimento adicional e acaba não compensando para baixas vazões); >
  • baixa capacidade de remoção de N (nitrogênio), P (fósforo) e patógenos, mas isso é facilmente contornado com a complementação posterior. >
    Quando falamos em tratamento de esgotos, temos diversas possibilidades e a opção mais assertiva poderá ser dada por uma empresa ou consultoria especializada. Dessa forma, se evitam gastos desnecessários, levando em conta sua necessidade real. >
    Não exite em contatar profissionais da área.